quinta-feira, 29 de janeiro de 2009


Gravidez deixou de ser preocupação somente de mulheres

Por Luiza Nagib Eluf 

A gravidez sempre foi considerada um problema exclusivamente feminino. Raramente um homem pergunta, antes do ato sexual, se a mulher usa algum método anticoncepcional ou, pelo menos, se está em período fértil. Caso sobrevenha a fecundação, pensa ele, a moça que se vire. Até entre marido e mulher acontece assim, algumas vezes. É como se a gravidez não tivesse maiores conseqüências e o filho fosse apenas da mãe.

Por essa razão, o exame de DNA para a identificação da paternidade é a novidade científica que mais desdobramentos teve na área do direito de família. Antes dele, quando uma mulher entrava na Justiça, representando o filho menor em uma ação de investigação de paternidade, a primeira alegação do réu (isto é, do alegado pai) era no sentido que não tinha sido o único a ter relacionamento sexual com a mãe da criança, na época da concepção. Houve caso de genitor irresponsável que chegou a conseguir de amigos que prestassem falso testemunho, dizendo que eles também haviam tido relacionamento sexual com a mãe da criança e, desta forma, ninguém poderia ter certeza da paternidade.

Com a evolução dos métodos de identificação genética, as tentativas de ludibriar a Justiça não surtem mais nenhum efeito. A mãe da criança pode ter tido relações sexuais com várias pessoas, mas se o filho for do homem que ela apontou como pai da criança, a responsabilidade será dele e de mais nenhum outro. A única forma de evitar a descoberta da paternidade passou a ser, então, a negativa de comparecer ao laboratório para realização do exame de DNA.

Como ninguém pode ser obrigado a fornecer sangue ou qualquer parte de seu corpo para a obtenção de prova judicial, a anuência do investigado é pressuposto imprescindível para que o exame seja efetivado. Da mesma forma, quando alguém é surpreendido dirigindo veículo automotor em estado de embriaguez, não há como forçar o motorista a fazer o teste do "bafômetro" ou a fornecer sangue se ele não quiser. Existe a possibilidade de se colher prova testemunhal, mas a precisão do resultado não é a mesma. No entanto, fica evidente que a pessoa que se recusa a fornecer elementos para a verificação inequívoca da ocorrência de um fato que gere responsabilidade civil ou penal, sabe que é culpada.

Foi seguindo esse raciocínio que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acaba de editar a Súmula 301, estabelecendo que "em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção juris tantum de paternidade". A expressão em latim significa que é admissível a prova em contrário, mas, nesse caso, não haverá como evitar o exame.

Sem dúvida, a situação se complicou para os irresponsáveis. Além de não poderem mais alegar ter sido apenas um dos vários namorados da mãe da criança, agora já não podem se negar a fazer a prova hematológica, sob pena de ser reconhecida a paternidade e ponto final. O cerco se fecha, beneficiando os filhos em prejuízo do egoísmo dos genitores.

Alguns dirão que há mulheres que mentem estar evitando filhos e, quando engravidam, exigem dos companheiros uma atitude com a qual eles não se haviam comprometido. De fato, tal situação pode ocorrer, mas, uma vez gerada a criança, não será possível fugir à responsabilidade. Não é justo que inocentes sejam punidos por desentendimentos entre os casais que os trouxeram ao mundo. É abominável que alguém consiga sentir indiferença com relação ao próprio filho ou filha, abandonando-o material e afetivamente.

No entanto, para que os homens possam evitar situações constrangedoras, existem os preservativos masculinos. Quem não deseja procriar de forma alguma, precisa se cuidar. O problema da gravidez deixou de ser exclusivamente feminino, a paternidade, atualmente, também é certa. Por sorte, os varões têm à disposição no mercado, assim como as mulheres, métodos eficazes para evitar filhos.

______________________________________________________________________

sábado, 6 de dezembro de 2008


Mulheres Empreendedoras

 

Por Gilberto Wiesel

 

Segundo pesquisas, o povo brasileiro é considerado um dos mais empreendedores do mundo.

 

Entre estes, a força principal do empreendedorísmo vem das mulheres. Segundo dados estatísticos, 30% dos novos empresários no mundo, são formado por mulheres, sendo que no Brasil elas representam 40% deste total.

 

Há vários fatores que contribuem para a presença da mulher de forma tão significativa neste contexto. As mulheres estão começando a valorizar as suas capacidades de forma mais ampla, redescobrindo seu potencial e com isso buscando suas realizações. Elas saíram do seu casulo para a felicidade de todos.

 

As mulheres tem uma grande capacidade de satisfazer as necessidades emocionais dos que com ela trabalham. O resultado disso, é uma forma equilibrada e harmoniosa de alcançar o seu próprio crescimento, refletindo-se nos serviços prestados. A necessidade de poder, para as mulheres está relacionado ao grau de influência que elas exercem no ambiente onde trabalham e não no tamanho da sala, nas mordomias, tamanho da equipe, tamanho do salário, etc.

 

Relacionamos outras características que contribuem para o empreendedorísmo feminino:

 

1. Intensidade: Em tudo que fazem, elas se dedicam integralmente. O campo de visão da mulher por mais amplo que seja, sabe ser restrito. Este fato, passa para quem está interagindo com ela a sensação de que a comunicação não é virtual, ao contrário, está acontecendo em tempo real. A intensidade também está nos sentimentos que passa.

 

2. Afetividade: Sabe como ninguém ser afetuosa e guerreira, gentil e exigente.

 

3. Aptidão para a negociação: Sabe apresentar as idéias levando em conta prazos e orçamentos.

 

4. Humildade: Valoriza as idéias dos outros, e sabe dizer "não sei fazer tal atividade" e pede ajuda - mostrando-se pronta para aprender.

 

5. Responsabilidade: Cumprimento de prazos, prometendo o que poderá cumprir.

 

6. Alto astral: Sua necessidade de comunicação oral impulsiona risadas e boas histórias. Ela sempre tem um comentário a mais por fazer. Isto torna o ambiente mais leve.

 

7. Excelente ouvinte: Apesar de falar muito, também sabe ouvir e compreende com mais facilidade as necessidades dos outros. Ela sabe como dar um tempo aos outros e também para si.

 

8. Importância ao autoconhecimento: Por ser extremamente assertiva a mulher analisa constantemente suas habilidades e dificuldades.

 

9. Organização: Começo, meio e fim, esta é a seqüência e a dinâmica de suas ações.

 

10. Flexibilidade: Por sua necessidade constante em cumprir vários papéis (dona de casa, mãe, esposa, profissional, etc) desenvolveu a capacidade de adaptação as mais variadas situações.

 

Enfim, a mulher empreendedora se motiva principalmente pela busca da realização e por conseqüência, a felicidade. Eis porque ela esta despontando em tantos setores empresariais . Seu sucesso é tão evidente por uma simples questão, a felicidade é chegar ao seu limite de competência para melhorar sua vida e a dos outros.

 

A felicidade atrai as maiores vitórias.

______________________________________________________________________

quinta-feira, 27 de novembro de 2008


Kita Bijouterias conquista Prêmio Lojista do Ano

Compareceram ao Trapiche Eventos, os principais empresários do varejo

baiano, em cerimônia concorrida na noite desta quarta-feira 26

 

 

O empresário Rafael Tosto, da Kita Bijouterias, foi escolhido na noite desta quarta-feira 26, o Lojista do Ano 2008, em cerimônia de premiação, organizada pela CDL Salvador, que reuniu as principais marcas do varejo baiano. "Este prêmio é fruto de um trabalho árduo, mas com simplicidade, que reflete a nossa busca diária por qualidade de atendimento e pela satisfação dos nossos clientes. Uma honra como esta nos dá ainda mais responsabilidade daqui pra frente", declarou Tosto.

A Kita Bijouterias concorreu com outras onze empresas pelo prêmio principal da noite, foram elas Leão de Ouro, Ambiente Móveis, Perini, Insinuante, Antoniu's Jóias, Civilização Brasileira, Comercial Ramos, Ótica Ernesto, O Boticário, Frutosdias e Elementais.

Uma novidade deste ano foi a criação do Troféu Inovação concedido à recém-chegada à Bahia, Ferreira Costa. O troféu foi entregue ao diretor da empresa, Guilherme Ferreira da Costa, pelo prefeito João Henrique Carneiro. "Parabéns aos premiados desta noite e ao segmento lojista pelo exemplo, pela tenacidade e pelo esforço que tanto contribui para o desenvolvimento de nossa cidade", discursou o prefeito.

Aproximadamente 400 convidados compareceram às dependências do Trapiche Eventos. Entre eles, estavam o Deputado Estadual, Adolfo Menezes, o presidente da Câmara Municipal, Valdenor Cardoso, e o presidente da Associação Comercial da Bahia, Eduardo Moraes de Castro.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Antoine Tawil, comemorou o sucesso do evento. "Queremos transmitir ao lojista que mesmo com a conjuntura econômica atual, podemos fazer um ótimo Natal. Para isso podemos nos valer do exemplo dos colegas lojistas que estão aqui hoje e que, ao longo do ano, apresentaram notável destaque em seus segmentos", avaliou Tawil.

O troféu concedido ao Lojista do Ano é confeccionado pelo artista plástico Tati Moreno. O Prêmio foi criado pela CDL em 1963 como forma de reconhecer a luta diária empreendida pelo lojista, valorizando a categoria. O primeiro homenageado foi o saudoso lojista Milton Sampaio, pela sua iniciativa de criar o Clube de Diretores Lojistas de Salvador, em 1959, trazendo para a Bahia o movimento lojista que se consolidava no Rio de Janeiro.

______________________________________________________________________

domingo, 13 de julho de 2008


Fátima Bernardes faz alerta às mulheres para evitar doenças graves

Ela teve um pequeno problema no seio, sofreu uma cirurgia e já está recuperada. Quais são os cuidados que a mulheres devem ter com a saúde? Patrícia Poeta conversou com Fátima Bernardes, que acaba de passar por um susto. Ela teve um pequeno problema no seio, sofreu uma cirurgia e já está recuperada.

 

Fátima Bernardes faz questão de alertar as mulheres para cuidados básicos que podem evitar doenças graves. A prevenção, a importância do diagnóstico precoce, a rapidez no tratamento. O que você precisa saber para ter uma vida saudável?

 

A apresentadora do Jornal Nacional passou por um susto. Ao chegar em casa, depois de apresentar o telejornal, no dia 20 de maio, ela percebeu algo diferente na hora em que foi trocar de roupa.

 

"De início, o que eu tive foi ver no sutiã uma manchinha menor que uma moedinha de dez centavos e que era me parecia transparente. Uma manchinha que marcou, o sutiã era claro, então, aquela região ficou mais escura. Se fosse um sutiã mais escuro, eu não teria visto", contou Fátima Bernardes.

 

Patrícia Poeta – O que teve exatamente?

 

Fátima Bernardes - Eu liguei imediatamente para minha médica e ela disse: "Venha aqui amanhã". No dia seguinte, ela já imaginou: "ah, isso deve ser uma dilatação do duto mamário, que é o canalzinho por onde passa o leite, quando você amamenta".

 

PP - Você fez os primeiros exames?

 

FB - Fiz o primeiro exame, que é um exame que você faz em uma lâmina com o material que sai da secreção. E dava benigno. Fiz o ultrassom e só se via o alargamento dos canais. Fiz uma ressonância, que permite ver por dentro. E foi aí que deu para observar a parte líquida. Já se percebia alguma coisa assim como a albumina que é a proteína do leite.

 

PP - Por que você precisou operar?

 

FB - Primeiro, para ter 100% de certeza de que lá, no fim deste duto, não tinha nenhuma célula modificada. E não tinha. Segundo, porque não é muito agradável você, a qualquer momento, ter uma produção de uma secreção espontânea, que pode gerar uma inflamação. Hoje que eu tenho 100% de certeza, eu sei que aquele problema não evoluiria para um câncer.

 

PP - Como é que está a sua recuperação hoje?

 

FB - Eu estou muito bem. Foi bom este período, porque, nesta última semana, eu pude tirar pontos e mexer melhor os braços, porque eu gosto muito de falar com os braços. Eu estou me sentindo muito bem para voltar. Eu estou muito bem.

 

PP - Você ficou assustada em algum momento?

 

FB - Claro que você leva um susto. Enquanto você vai fazendo os exames, já começa a pensar se for algo mais grave, o que você vai fazer, o que você vai dizer, no que aquilo vai afetar a sua vida pessoal, com seus filhos, com a sua casa, com seu marido, com seu trabalho. Então, eu acho que toda essa parte é muito pior do que depois, o que foi no meu caso, porque eu pude resolver e zerar esta parte. Infelizmente, as pessoas ficam imaginando sempre que, se você tem alguma coisa no seio, ele vai se transformar no câncer. Não é sempre assim, não é isso, mas é claro que eu queria resolver aquele problema logo.

 

 

 

 Lições

O caso de Fátima Bernardes traz duas lições muito importantes para saúde da mulher: A primeira é que nem todo problema no seio é câncer. Existem quatro alterações ou doenças de mama que são comuns entre as brasileiras.

 

A segunda lição é você conhecer e estar atenta ao próprio corpo. Algo que poderia ser simples, só que as vezes acaba esquecido na correria do dia a dia.

 

"Eu nunca fiz o exame de mama", contou a costureira Ivonete Felipe Néri. A doméstica Jussara Cardoso diz que tem mais de quatro anos que não faz o exame, porque não sente nada.

 

A diretora de escola Eunice Bastos conta que sua mãe teve câncer de mama e ela ficou com pavor. "Sei que eu estou errada, eu acho que todas as pessoas devem fazer sim. Eu vou romper essa barreira e vou fazer", comentou ela.

 

Só neste ano, 49 mil mulheres vão ficar sabendo que têm câncer de mama. Serão 51 casos para cada 100 mil mulheres. A maior incidência do câncer acontece entre 45 e 60 anos. Antes dos 35 anos, são cerca de 10 a 15% dos casos.

 

É a doença que mais mata mulheres no Brasil. Em 2006, no último levantamento do Ministério da Saúde, 9.748 brasileiras, acima de 40 anos, morreram de câncer de mama.

 

"A mulher precisa saber como é a mama dela para que, se tiver alguma diferença, ela dá o alerta. Porque se tiver, por exemplo, se ela tem a mama feito grão de ervilha ela já sabe que aquilo é normal. Agora, aquela que não tem nada, se aparecer algo igual a uma ervilha, ela tem que procurar um médico", destacou o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Ezio Novais.

 

 

 

 Outras alterações

O nódulo é o sinal que mais chama a atenção da mulher. Mas é bom lembrar que existem outras alterações de mama benignas, que também devem ser observadas.

 

Da adolescência até os 25 anos, as mulheres precisam observar pequenos nódulos, conhecidos como fibroadenomas. É possível movimentá-los quando apalpamos a mama.

Já entre 30 e 40 anos, os cistos são bem comuns. Eles podem ser detectados no ultrassom.

 

É simplesmente uma fase da vida que a mama começa a absorver líquido, forma os cistos, que são como se fossem pequenas bolsas de água. Podem ter de meio centímetro até cinco centímetros e raramente tem uma conotação com câncer.

 

Há também as mastites, inflamações que incham as mamas principalmente depois do parto. O tratamento é simples: compressas e analgésicos. Depois dos 50 anos, outro tipo de inflamação acontece nos mamilos. Ela causa secreção espontânea de um líquido branco, esverdeado ou amarelado. Medicamentos podem resolver o problema.

 

Também na meia- idade, os nódulos benignos reaparecem. São acúmulos de gordura que não oferecem perigo. A chance deles serem malignos é de 1%, muito remota. E, se você fizer o exame semestral, intervindo no menor crescimento, você consegue tirar tumores bem pequenos, não modificando a vida da paciente.

 

Só com os exames é possível detectar precocemente esse 1% nódulos malignos.

 

 

 

 Exames preventivos

Valéria começou a fazer os exames preventivos aos 36 anos. Em uma mamografia de rotina, ela descobriu um câncer logo no início. Por isso, não precisou retirar a mama.

 

"O meu câncer foi dentro do ducto mamário. Ele não tinha ainda ligação direta com a corrente sanguínea. Isso me propiciou que só retirasse toda a área contaminada, que tinham as microcalcificações", contou Valéria.

 

Em alguns casos, a mamografia não revela os tumores. É preciso fazer o ultrassom. Uma vez que achamos o nódulo, vamos procurar investigar quanto ao contorno dele, a forma, o limite que ele tem, a medida e, principalmente, a localização exata que é. O que vai auxiliar o médico que está recebendo o exame para, então, prosseguir a investigação sobre esse nódulo.

 

 

 

 Sinais

A Sociedade Brasileira de Mastologia avisa: além dos nódulos duros, o câncer pode dar outros sinais:

 

- Retração de pele, principalmente quando a mulher levanta os braços;

 

- Descamação e coceira em apenas uma das mamas, ou a saída de líquido transparente ou com sangue de um dos mamilos.

 

Quando sai um liquido da mama, espontaneamente, de ducto único, transparente, cor de água de rocha ou sanguinolento, há indicação de cirurgia. Você pode pedir o exame que você quiser, mas a cirurgia está indicada.

 

 

 

 Alteração

Foi exatamente o que a Fátima fez. Depois da cirurgia, ela soube que a secreção sinalizava apenas uma alteração benígna da mama.

 

Patrícia Poeta - Por que você resolveu dividir com o público algo tão íntimo, tão pessoal?

 

Fátima Bernardes - Eu, infelizmente, não posso dividir mamógrafos e ressonâncias com as pessoas, mas informações a gente pode dividir. Tudo isso que eu aprendi, eu acho que eu tenho o dever de dividir. E com isso, hoje, alguém em casa, vai, ao se trocar, prestar um pouquinho mais de atenção e tentar de alguma forma se ajudar.

 

PP - Qual é mensagem que você deixaria que para as mulheres que estão assistindo o fantástico agora?

 

FB - Eu acho que apesar de tudo, de todas as dificuldades que as doenças possam trazer para a gente, eu deixaria que a gente tente se observar, se conhecer, se analisar, fazer os seus exames, que as que podem fazer os seus exames que façam, que todas façam o auto-exame, que todas façam, que se observem.

----------------------------

Extraído do G1

______________________________________________________________________

sábado, 5 de julho de 2008


Congresso Mundial de Mulheres

Madri, 4 jul - Especialistas de mais de 100 países participam do 10º Congresso Mundial de Mulheres que hoje foi aberto em Madri com o lema de "A igualdade não é uma utopia" e no qual foram debatidos assuntos como as redes de imigração, a exploração do trabalho de imigrantes e a violência.

Na inauguração do fórum, que termina dia 9, a ministra de Igualdade espanhola, Bibiana Aído, ressaltou que o lema do Congresso expressa o valor da política na construção de uma sociedade mais justa porque "a igualdade não é uma opção, mas uma exigência que se deve fazer aos poderes públicos".

Aído lembrou que as grandes revoluções, que para ela são as que tem a capacidade de mudar a mentalidade das pessoas, superar os padrões herdados, aumentar o sentido crítico e forçar a transformação das coisas, surgem dos debates gerados na sociedade.

Por isso, disse que "a qualidade da ação política" de um país depende de sua capacidade para estar "continuamente atento" aos debates e exigências que ocorrem na sociedade e nos foros de conhecimento, que são os que promovem os avanços sociais.

"A força das idéias é o que constrói um mundo melhor e por isso este congresso é tão importante", comentou.

Segundo Aído, "porque a reivindicação da igualdade plena e real, para que cada mulher tenha reconhecidos seus direitos de cidadania e possa ser dona de seu próprio destino, é uma tarefa que necessita de empenho, vontade, energia e determinação" de todos.

No mesmo fórum, a presidente do Tribunal Constitucional, María Emilia Casas, lembrou que neste Congresso serão analisados "sob uma perspectiva de gênero" assuntos tão importantes como a imigração, a incapacidade e a violência de cunho machista.

Em seu discurso, Casas advertiu que as novas tecnologias, a globalização, o crescente individualismo e a fragmentação dos mundos sociais são aspectos recentes que, longe de combater as desigualdades, podem piorá-las.

Por isso, defendeu um maior envolvimento social e político para avançar na igualdade e acabar com as discriminações que ao longo da história foram criadas sob o pretexto de "classe, raça, nacionalidade e sexo".

Para ela, na Espanha é necessário "repensar o emprego" para conciliar a vida no trabalho com a familiar, reavaliar as condições de trabalho e o tempo que dedica a essas áreas, reconsiderar as retribuições, e mudar conceitos tão execráveis como "que o trabalho feminino é reprodutivo e a masculino produtivo".

Durante o evento, o Centro Europeu pelos Direitos do Povo Cigano (ERRC, na sigla em inglês) lançará neste sábado uma campanha global contra a esterilização forçada das mulheres e para exigir compensações às que sofreram com essa prática.

O objetivo prioritário desta iniciativa é que os Governos envolvidos "peçam desculpas, que aceitem e que dêem compensações", disse hoje à Agência Efe o responsável pelos assuntos relacionados à mulher do Centro Europeu pelos Direitos do Povo Cigano, Ostalinda Maya.

A organização espera que todas as associações de mulheres e entidades de defesa dos direitos humanos se somem a esta campanha "para pedir justiça" não só para as mulheres de etnia romani, mas para as que, em alguns países, são esterilizadas sem consentimento por sofrer de alguma invalidez psíquica ou por ser transexuais.

O 10º Congresso de Mundos de Mulheres, - organizado pela Universidade Complutense de Madri e no qual participam mais de 3 mil pessoas -, se ocupará nesta edição de questões e problemas fundamentais que afetam hoje a vida das mulheres.

A cidadania, os desafios do feminismo, as ações política e legal, migrações, desigualdades, violência de gênero, luta pelos direitos humanos, globalização, saúde das mulheres ou incapacidade, serão alguns dos temas abordados durante o encontro.

O fato curioso do dia foi proporcionado pelo secretário de Estado de Universidades, Márius Rubiralta, que encerrou seu discurso desejando "a todos um trabalho frutífero" e logo depois de corrigiu dizendo "a todas e todos, para que na próxima vez um secretário de Estado não se confunda desta maneira". EFE

______________________________________________________________________

domingo, 22 de junho de 2008


Mulheres ralam em busca de homem

Bogotá - As mulheres gastam uma quantidade maior de energia que os homens na conquista amorosa, segundo um estudo divulgado por um grupo de especialistas da Universidade Javeriana, em Bogotá.

A pesquisa mediu as quilocalorias perdidas por mulheres e homens entre os 17 e 47 anos em atividades relacionadas com o flerte ou a arte de cortejar, como se vestir ou conversar, inclusive por meios eletrônicos, como a internet.

O estudo, realizado pelo Instituto de Ergonomia da Faculdade de Engenharia da Universidade Javeriana, ouviu pessoas de Brasil, Egito, Arábia Saudita, Canadá, México, Venezuela, Estados Unidos, França e Colômbia.

A bióloga Lina María Ángel, uma das participantes da pesquisa, informou que "as conclusões foram muito similares em todos os países".

Os especialistas compararam a conduta de pessoas apaixonadas ou que queriam conquistar alguém com as que não tinham essa intenção.

Segundo a pesquisa, as mulheres em plano de conquista gastam 95 quilocalorias por minuto para se vestir, contra 79 dos homens.

Além disso, elas gastam 11 quilocalorias no contato visual, contra apenas 3 dos homens.

No entanto, no momento de convidar para sair, os homens gastam 95 quilocalorias, contra 37 das mulheres.

______________________________________________________________________

sexta-feira, 4 de abril de 2008


Bate Papo: Moda e Imagem

As alunas do 6º semestre do curso de Design de Moda da Faculdade da Cidadedo Salvador convidam uma série de profissionais de destaque no segmento de moda de Salvador, para um bate papo, com o tema: Moda e Imagem - Intérpretes da moda", como parte da disciplina "Organização e Produções de Eventos".

Idealizado para abordar sobre a necessidade da especialização da mão de obra, visando a atuação neste segmento, o evento, que acontece no dia 10 de abril, às 19h, no auditório do Edf. Nobre, é um encontro de profissionais da área de Moda, e objetiva promover um dialogo entre academia e profissionais da área.

Palestrantes:


- Jamil Moreira - Jornalista de moda; editor do Caderno Bazar do Correio da Bahia;
- Alina Amaral - Ms em jornalismo de moda;
- Roberto Macedo * jornalista, estudioso da historiografia dos concursos de miss;
- Marcelo Reis - fotógrafo de moda da Casa da Photografia;
- Carol Tavares - modelo da Mega Models Salvador;
- Doda Guedes - Beauty Artist;
- Ivana Telles * Natura;
- DJ Luis Santoro;
- Vera Pontes - empresária de eventos de moda;
- Beto Laplane - Ms em artes cênicas, maquiagem cênica;
- Lídice Berman - Brechó Miscelânea Chik
Mesas:

1-Moda e Mídia: a imprensa aliada a moda
2-Moda e Eventos : preparando um evento
3-Moda e Beauty: conceito de beleza na contemporaneidade
4-Moda e Styling: o poder da imagem na construção de uma marca
5-Moda e Música : construindo trilhas

______________________________________________________________________

Feira Encontro da Moda

Cerca de 40 expositores do ramo de confecções de roupas e acessórios do estado da Bahia se reúnem a partir desta segunda-feira (07) em Salvador para apresentar ao público baiano as tendências da moda para a estação outono/inverno. Mas os organizadores da Feira Encontro da Moda, que será realizada na Associação Atlética Baneb, no Stiep, apostam em uma novidade: uma equipe de consultores de moda que auxiliará o público consumidor na montagem dos melhores "looks" para o momento.
A consultoria de moda ficará a cargo de alunos do curso de Design e Gestão de Moda da Universidade Salvador (Unifacs). Serão quatro alunos a cada dia da Feira, prontos para auxiliar os consumidores a combinar o estilo das roupas e acessórios com aquilo que pretendem comunicar através do que vestem. "Os alunos vão informar, orientar os clientes em direção daquilo que eles querem. A diferença é que esses alunos que farão a consultoria têm conhecimento técnico", destacou a professora Virgínia Saback, coordenadora do curso de Moda da Unifacs.
A professora e consultora de moda, Virgínia Saback, ressaltou que oferecer consultoria aos clientes é um diferencial em relação a outras feiras de moda. Saback entende que a forma de se vestir é também uma forma de comunicação com o exterior, com a sociedade. "Os alunos estudam moda e estão antenados com as últimas tendências e poderão muito bem auxiliar o consumidor baiano na composição de seu visual", apontou a consultora.
Os expositores também apostam na novidade que, projetam, pode virar tendência para os próximos eventos. Se geralmente é o volume de mercadorias vendidas que motiva os participantes de feiras, dessa vez a novidade da consultoria ao público visitante da feira é o agente motivador. "A expectativa de todo expositor é vender seu produto, o que é válido e necessário. Mas nós não queremos vender qualquer produto, nem as pessoas querem vestir qualquer coisa", disse Iêda Nascimento, da marca Hypnosy.
Iêda Nascimento elogiou a iniciativa de oferecer a consultoria aos visitantes. "A idéia é muito boa e isso proporciona uma visibilidade diferenciada em relação a outras feiras", comentou. A consultora de Moda Virgínia Saback considera que, na era da globalização, o vestir-se tornou-se coisa universal. Mesmo o vestir do baiano, segundo ela, pode ser compreendido dentro dessa ótica. "O baiano se veste de acordo com suas referências étnicas, culturais e climáticas. A roupa utilizada pelo baiano é um reflexo de suas raízes", comentou Saback.

Fofinhas serão destaque em desfile

Na tarde da quarta-feira, dia 09, a Feira Encontro da Moda mostrará que se vestir bem é possível para pessoas de todos os portes, desde as mais esguias modelos até as pessoas que estão um pouco acima do peso, sem implicar, entretanto, que tenham de vestir qualquer coisa. Um desfile com modelos gordinhas ajudará a demonstrar isso.
"Há um grande percentual de baianas que estão acima do peso, mas que teimam em se vestir de forma inadequada, usando roupas sempre muito apertadas", disse Isa Souza, da marca de moda feminina Isa Moda. A empresária promoverá um desfile com algumas modelos gordinhas e outras magras para demonstrar que todas elas podem ficar elegantes e na moda.
A intenção da empresária é desconstruir um mito: o de que utilizar roupas adequadas ao tamanho pode deixar a pessoa ainda "maior" do que aparenta ser. "Não é nada disso. É justamente o contrário. Quando a pessoa consegue harmonizar roupa e perfil do corpo, surge a beleza. A beleza não é exclusiva de quem é magra", enfatizou Isa Souza.

Feira Encontro da Moda busca fortalecer mercado local

Os promotores de feiras da Bahia vêm investindo para consolidar suas ações e oferecer eventos de qualidade com resultados positivos, principalmente na contribuição e no estímulo ao desenvolvimento do estado. Esses eventos sempre significam desenvolvimento, com inúmeros benefícios gerados nos locais onde se realizam. A Feira Encontro da Moda busca, entre seus principais objetivos, fortalecer o mercado baiano de confecções.
Para Maria de Lourdes Ferreira Martins, organizadora da Feira, investir em inovações, como a consultoria de moda ao público através da parceria com a Unifacs, e focar no mercado baiano de confecções trazem outro sentido à Feira Encontro da Moda. "Não é simplesmente a corrida de uma marca contra as demais para ver quem mais vende. É uma tentativa de fortalecer o mercado baiano, mostrando que aqui também há qualidade", avalia Maria de Lourdes Ferreira Martins.

______________________________________________________________________